Após ter retomada brevemente a aula passada, o professor se deteve em aula expositiva dialogada buscando a explicação relativa à indução como a tentativa de justificação e demonstração, pelo método experimental, de algum fenômeno ou fato da natureza; método usado por quase todas as ciências (disciplinas escolares), tirante a Matemática - que usa o método hipotético-dedutivo (obs.: a dedução será vista na próxima aula).
Foi trazido pelo professor a questão de que o método indutivo parte do menos universal, da observação daquilo que é particular, e, com base nele, busca chegar ao mais universal, o generalizante e mais abrangente. Deste modo, deu-se relevo ao fato de que a indução perfaz trajeto, por assim dizer, ascendente (vide ilustração abaixo, que apresenta um silogismo indutivo não tão bem feito):
Foi dado como exemplos, também, o clássico "todos os cisnes são brancos", com a consequente explicação da descoberta, posterior, de cisnes negros, na Austrália.
Foi passado, ainda, no quadro de giz, o melhor exemplo de silogismo indutivo, o muito bem formado, silogismo abaixo, retirado de "MORA, José Ferrater. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. Tomo II. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1493":
Exemplo perfeito de silogismo indutivo.
Fonte: INDUÇÃO. In: MORA, José Ferrater. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. Tomo II. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1493.
Em seguida, aos alunos foi solicitado que eles mesmos elaborassem seus próprios silogismos indutivos.
Alguns exemplos ficaram muito bons, tais como o da aluno VINICIUS KLAMPT DA ROCHA:
(Se) o porco respira,
(e) o porco é um mamífero,
(então) todos os mamíferos respiram.